A Black Friday de 2021 nos EUA traz grandes expectativas para os empresários que atuam no país. No último ano, o evento aconteceu enquanto todo o mundo estava em isolamento devido à pandemia causada pelo COVID-19. Como resposta, as vendas em e-commerce cresceram, mas, por outro lado, as lojas físicas não puderam abrir as portas. Saiba o que esperar em 2021!
O isolamento social trouxe grandes preocupações para todo o mundo, não apenas no que diz respeito à condição sanitária dos países, mas também em relação à economia e os prejuízos que a paralisação de diversas atividades traria. Foi neste cenário que a Black Friday de 2020 aconteceu.
Os comércios que aproveitavam o período para fazer promoções nas lojas físicas e contavam com um movimento muito acima do normal, não puderam abrir as portas. Ainda assim, aqueles que puderam contar com as vendas online tiveram resultados significativos no período. Entenda o cenário!
Como foi a Black Friday em 2020?
Em 2020, pela primeira vez, os consumidores online ultrapassaram os 100 milhões, um aumento de 8% se comparado a 2019. Os dados são da National Retail Federation (NFR). Apesar das condições desfavoráveis de 2020, os compradores não deixaram de aproveitar a Black Friday para fazer suas compras.
No caso de países como os Estados Unidos, em novembro, mês em que acontece a Black Friday, já existiam fortes indícios de recuperação econômica. Especialistas afirmam, inclusive, que a recessão de 2020 no país foi a mais curta de que se tem notícia.
De acordo com o NBER (National Bureau of Economic Research), uma recessão tem início no primeiro mês após um pico na atividade econômica e termina no mês subsequente, quando acontece uma queda abrupta. No caso dos Estados Unidos, a economia atingiu seu ponto mais baixo em abril de 2020, dois meses após seu pico anterior, que aconteceu em fevereiro.
O que esperar da Black Friday de 2021 nos EUA?
Atualmente, presenciamos um período de flexibilização no isolamento devido à vacinação e melhora na condição sanitária de vários países ao redor do mundo, com foco para os Estados Unidos.
O país tem diversos indicadores de recuperação econômica, como: aumento no número de abertura de novas empresas, criação de novas vagas de empregos e aumento da confiança dos consumidores.
Acompanhando o ritmo de crescimento e recuperação, as expectativas para a Black Friday de 2021 são grandes. Espera-se que as vendas na chamada Holiday Season, que acontece de novembro até o início de janeiro, tenham um crescimento de 8.5% a 10.5%, se comparado ao ano de 2020.
Ao mesmo tempo que o e-commerce se mantém importante para os consumidores, também existe um movimento que leva os compradores a voltar às lojas físicas para as compras este ano. É um retorno às experiências mais tradicionais de consumo para os americanos.
Somando-se a isso, temos o aumento nos gastos das famílias, com um crescimento considerável ao longo de 2021. Em agosto, também houve um pico nos gastos em despesas pessoais pelos americanos, com números que ultrapassam, inclusive, o consumo pré-pandemia. A expectativa é que as compras da Black Friday reflitam esse cenário.
Para suprir a demanda deste ano, os varejistas devem contratar entre 500.000 e 665.000 trabalhadores sazonais. Em 2020, foram contratadas 486.000 pessoas.
Por último, um fator que contribui com as vendas e nem sempre é considerado pelos comerciantes: o clima. A National Oceanic and Atmospheric Administration prevê uma alta probabilidade de o fenômeno La Niña acontecer em 2021, ocasionando um clima mais frio e úmido no norte e mais quente e seco no sul.
Em outros anos, esse evento climático esteve associado a um aumento nas vendas de varejo, o que pode contribuir também para o sucesso da Black Friday de 2021.
Você também pode participar da Black Friday americana
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