Conteúdo editado e atualizado em setembro de 2023
Marcel Eberle, empresário e fundador da Marétoa, e-commerce de moda praia fundado no Brasil e que desde 2018 atua também no mercado dos EUA, contou sobre como foi ampliar sua marca de biquínis para os EUA. Confira!
Como surgiu a ideia de lançar uma marca de biquínis nos EUA?
Quando a ideia surgiu, eu e minha esposa já estávamos atuando há cerca de 6 anos no Brasil com a Marétoa. Como nós vendemos moda praia, as vendas caíam mais da metade no inverno, o que era um problema para o negócio. Então, nós fomos em busca de algumas soluções para isso. Tentamos, por exemplo, vender pijama, mas nosso público é super engajado em biquíni e não deu certo.
Certa vez, quando eu e minha esposa fomos para os Estados Unidos, comprando em dólar, mas ganhando em real, eu pensei “essa conta não está fechando!”. Aí veio a ideia de começar a ganhar também em dólar, uma moeda forte. Além disso, nessa mesma época, o cenário político brasileiro já estava incerto, não sabíamos muito bem quais seriam os resultados e como os brasileiros seriam afetados no futuro; não queríamos ficar à mercê disso.
Foi, então, que veio a ideia: “bom, se formos para a América no Norte, podemos vender o ano todo. Quando aqui no Brasil é inverno, lá é verão. Além disso, a gente não ficaria sujeito às variações e instabilidades de um só mercado.”
Nós pesquisamos e nos deparamos com os conteúdos da Globalfy, explicando todo o processo, como funcionam os impostos. Foram uns dois meses de estudo e depois uma call com os especialistas da Globalfy, foi quando decidimos: vamos fazer isso e lançar uma marca de biquínis nos EUA!
Como foram os primeiros passos de uma marca de biquínis nos EUA?
A abertura da empresa foi feita com a Globalfy, depois fomos até os Estados Unidos abrir a conta bancária. Na época ainda era necessário ir pessoalmente ao banco para fazer esse processo, hoje já não é mais.
Comecei a fazer o site, fiz integrações com a Amazon para poder vender também pelo marketplace. Em seguida, preparamos uma remessa, enviamos cerca de 1000 produtos, inicialmente. Nos programamos para chegar ao mesmo tempo que os produtos e ficar cerca de 30 dias no país para vivenciar a empresa nesse período inicial.
E quais foram os maiores desafios para vender biquínis nos EUA ?
Lembro que na primeira remessa nós tivemos um prejuízo inesperado. A empresa que fez esse envio, não sei como, perdeu a Comercial Invoice e os produtos chegaram só com a nota fiscal brasileira.
Então, um produto que tinha um valor de R$10.000 declarado em nota fiscal foi taxado como U$10.000. Tivemos que arcar com 25% de impostos sobre um valor muito mais alto do que valor real da mercadoria.
Como foi o início dessa nova jornada nos Estados Unidos?
No começo foi mais difícil, afinal, nós estávamos tendo gastos em dólares, mas ainda sem receber. Tínhamos acabado de chegar nos Estados Unidos, os custos eram um fato. Mas a empresa ainda não havia começado a dar resultados.
Como foi a entrada da empresa no mercado norte-americano?
Nesse momento vem o frio na barriga. Como anunciar para aquele mercado? A gente ainda não sabia. Começamos com contas no Instagram e Facebook, seguimos pessoas que interagiam com marcas de biquínis nos EUA para que a gente fosse visto. Fomos fazendo um trabalho de formiguinha.
Começamos também a fazer anúncios no Facebook Ads e minha ideia inicial foi segmentar para brasileiras que moram nos Estados Unidos. Inicialmente, nós percebemos que os produtos não estavam saindo, então ajustamos algumas estratégias. A primeira foi no valor do produto: reduzimos cerca de US$20,00 e anunciamos como promoção, foi quando começamos a ter resultados melhores.
Logo depois, passamos a anunciar também para as norte-americanas e a empresa foi crescendo. De um ano para o outro quase triplicamos nosso crescimento.
O que você diria para quem está pensando em começar a empreender nos Estados Unidos?
Eu diria para o pessoal ir em frente, fazer acontecer. Tem grandes chances desse novo empreendimento dar certo, porque o mercado norte-americano foi feito para acontecer, para dar certo. É muito mais simples do que vender no Brasil, porque lá é tudo automatizado.
O Globalfy ajudou muito em todo o processo, desmistificou esse monstro que é estar em um mercado totalmente desconhecido!
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